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Foto do escritorGlauco Lessa

Cento e Cinquenta. Crescendo com a Dragão Brasil.



Era esse o número da casa onde eu cresci e passei minha infância inteira. Foi na garagem dessa casa que joguei RPG pela primeira vez. Foi nela também que folheei o Manual 3D&T Turbo e mestrei o Primeira Aventura. Até hoje jogo RPG com amigos que fiz na Rua Ravena, 150.


Sempre adorei revistas, comprava várias: de videogames, de ciência, história... A Dragão era a que mais me fascinava porque eram brasileiros criando conteúdo para os leitores. Conteúdo de jogo. Eu até escrevia umas revistinhas de brincadeira. Não à toa fiz jornalismo.



Não comentei com ninguém (pra não zicar), mas uma das coisas que eu tinha como objetivo esse ano era conseguir publicar algo na Dragão Brasil. Primeiro fiz um conto, mas preferi mandar pra antologia de Crônicas da Tormenta. Depois, fiz um Chefe de Fase pra Império de Jade (talvez meu jogo nacional favorito dos últimos tempos): A futakuchi-onna, a mulher de duas bocas.


Cheguei a achar que tava tudo péssimo e nunca ia sair (síndrome de impostor atacando). Tempinho depois, achei que ia sair no começo do ano que vem, e já tava bem feliz com isso. Mas as coisas conspiraram pra que meu artigo saísse no último mês do ano, e numa edição histórica, a 150.


Se eu dissesse que foi só mais um trabalho, seria desonesto. Pior: ninguém acreditaria de qualquer forma.


Então prefiro dizer que foi meu presente de Natal.


Assinem a Dragão! Espero que me vejam mais por lá :)




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